Não é difícil encontrar pessoas com mais de 25 anos de idade, principalmente mulheres, reclamando do aparecimento de espinhas mesmo sem as terem tido durante a adolescência. Uma estimativa feita pela Sociedade Brasileira de Dermatologia apontou que a causa dos problemas de pele em cada um de três pacientes é emocional – como estresse, ansiedade e depressão.
“O estresse, quando é muito intenso, aumenta a produção de cortisol e estimula os hormônios androgênios, que por sua vez acionam ainda mais a glândula sebácea”, explica a dermatologista da instituição Denise Steiner. Segundo a especialista, a acne está associada ao estresse entre 3 e 5% dos casos.
Uma pesquisa realizada pela Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, mostrou que um hormônio (liberador da corticotropina, ou CRH) associado ao estresse, que afeta a liberação de óleos na pele, pode ser uma causa potencial de problemas cutâneos.
De acordo com o estudo, além de ser produzido pelo sistema nervoso central, o CRH também é feito pelas glândulas sebáceas da pele.
Denise afirma que o hormônio envolvido na produção de acne através do estímulo das glândulas sebáceas é o androgênio, que é masculino. “Como a mulher tem pouco hormônio masculino, qualquer alteração pode estimular a glândula e provocar acne”, diz.
A especialista salienta que a acne na vida adulta além de ser potencializada pelo estresse, pode aparecer em mulheres com ovário policístico ou com alterações hormonais.
De acordo com Denise, não há diferenças entre as espinhas causadas por fatores diversos. “No tratamento são usados antibióticos e retinoides. Além disso, podem ser adotados peelings e lasers”, sugere.
Conheça alguns cuidados básicos para se livrar ou diminuir a intensidade da acne:
Fonte: http://www.minhavida.com.br/